*w*

*w*

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Capitulo um


Oii de novo moranguinhos, vim deixar para vocês uma prévia do primeiro capítulo de um livro que provavelmente ainda não tem um nome certo decidido mas é muito bom, muito mesmo *o*


Obviamente o texto não é meu e sim de uma conhecida '-' eu acho

Por Mariana Upneck Passanezi
Oi gente  Bom, eu sempre tive o sonho de ser escritora (coisa q eu sei q com a minha idade e experiencia é meio impossível), mas eu tive uma ideia pra um livro e criei um esboço de primeiro capitulo. Caso alguém tenha o interesse de ler... ta aqui kkkk (me sinto postando pra ninguém, mas eu precisava kkk):
- Quando os humanos nos criaram, na Era Ecese, foi com a intenção de criar a criatura perfeita e, se quer mesmo saber, eu sei que eles conseguiram: Seres que podiam ajuda-los com seus trabalhos, cuidar da casa, das crianças que tinham a mais bela das aparências, inspirados em criaturas mitológicas como fadas e elfos. “Que bela pele rosada”diziam eles “que belas orelhinhas de elfo” – A avó contava, novamente, a historia da sua criação para sua única neta, tocando-lhe as orelhas ao menciona-las – Foi assim que os Séres foram criados!
- E o que aconteceu com os humanos, vó?
- Ora, aos poucos foram morrendo e desaparecendo. Mas nós, que somos criaturas perfeitas, permanecemos aqui até hoje.
Rose amava aquela historia, não importava o quanto seus amigos dissessem à ela que era apenas um mito e que os humanos jamais haviam existido. A avó afirmava com certeza que sim, dizia que a historia havia sobrevivido na família White e “céticos leigos” não a fariam mudar de ideia. Sua neta acreditava nela, afinal era a pessoa que ela mais amava no mundo. No dia seguinte, ao acordar, a garota voltou para casa com a promessa de voltar em dois dias para ouvir mais historias já que, infelizmente, ela não podia visitar a avó todos os dias pois esta vivia afastada da aldeia e tomava-lhe toda a tarde caminhar até a casa antiga. Varias vezes Robert, pai de Rose, chamara a mãe para morar com eles, mas a senhora insistia que não poderia mudar-se daquela casa, pois pertencera à primeira família humana a quem os White haviam servido tanto tempo atrás na Era Ecese.
Como prometera, dois dias depois Rose dirigia-se a casa da avó. Já no fim da tarde, ao chegar em seu destino a garota parou abruptamente chocada com o que via. A grande casa vitoriana à sua frente parecia abandonada: janelas quebradas com cortinas floridas e rasgadas ondulando levemente com a brisa, a porta entreaberta mostrando o breu no interior e a chaminé, totalmente fria, não mostrava sinal algum de fumaça. Vó? A inocência da garota que entrava na casa com passos cuidadosos declarava sua pouca idade, seus pés faziam barulho ao se chocarem com os cacos de vidro da janela quebrada e suas botas, já sujas de terra, arranhavam em alguns pontos. Ela correu para a cozinha, trombando em alguns objetos por conta da pouca luz de fim de tarde. Vazia. Pegou a vela que a avó guardava na segunda gaveta, mas, sabendo que a avó não gostaria que ela usasse os fósforos, apenas guardou-os, junto às velas, em seus bolsos e seguiu para o quarto. Que bagunça! A roupa de cama estava espalhada pelo chão, as portas abertas do guarda-roupas antigo mostrava uma mistura de cores de sapatos, blusas, calças e saias variadas e totalmente desorganizadas e a vassoura que costumava ser guardada ali, estava quebrada perto da porta. Enquanto a garota olhava o quarto intrigada tentando imaginar o que acontecera ali, um barulho estrondoso de coisas caindo assustou-a fazendo com que saltasse. Ofegante e assustada ela se dirigiu às escadas que levavam ao porão que fora, definitivamente, a fonte do som. Já era noite e, apesar dos olhos acostumados à pouca luz permitirem-na andar pela casa, o cômodo mais baixo se encontrava sem luz alguma fazendo com que fosse preciso apoiar-se na parede para se guiar degrau após degrau e esses, em sua maioria, rangiam e estaliam sob seus pés. Quanto mais baixo ela ia mais sentia calafrios. O ar estava mais pesado que o normal e tinha um cheiro estranho, mas sua atenção à esses detalhes foi tirada por um som gutural e aterrorizante. Ouvira-o antes de vê-lo, mas ainda assim, era tarde de mais. A massa escura e fétida levantava-se do chão aos poucos quando a fornalha da casa repentinamente voltou a ficar operante, como se estivesse apenas esperando o momento certo para amedrontar a garota revelando reflexos vermelhos pelo chão, uma carcaça animalesca em pedaços no assoalho antigo e um animal grande com o focinho tomado pelas sombras. Deu passos largos para a tras sentindo seus sapatos colarem ao chão fazendo som de algo viscoso. Um estalido alto se fez presente no local e a fornalha criou uma luz mais intensa não deixando duvidas para a garota sobre qual animal estava três metros à sua frente, levantando-se sobre duas patas, pingando sangue, fazendo com que suas orelhas quase alcançassem o teto.
- Lobo - ofegou
Sem pensar duas vezes a garota deu a volta usando os calcanhares e deu um grande impulso com os pés que, apesar de deslizarem um pouco com a substancia viscosa em suas botas negras, a impulsionaram para a frente com velocidade. Era rápida, podia sobreviver. Tinha que sobreviver! Sentia lagrimas quentes descerem molhando suas bochechas salientes e se encontrarem com o suor que se formara em seu pescoço. Saiu da casa, tropeçando no degrau da frente, e correu para a parte densa da floresta com esperança de que as sombras à escondessem de seu perseguidor. Péssima ideia. O animal se encontrava em frente à casa, de pé sobre as duas patas traseiras e mostrando os dentes afiados como se sorrisse, a luz do luar destacando-os contra a escuridão.
-"Lobos" - gritou o monstro com ironia - veem bem no escuro. Com essa fala ele saltou sobre as quatro patas iniciando sua perseguição.
Um lobisomem? As lagrimas haviam aumentado, impedindo-a de ver o caminho com clareza, ainda assim a garota corria o mais rápido que podia, evitando raízes e pedras com seus pequenos pés. A fera parecia divertir-se com o desespero da garota, fazendo questão de não correr com toda a velocidade que poderia e rindo por entre as arvores sem denunciar o lugar onde estava. O frio de outono batia em seu rosto e a fazia corar ainda mais, seu capuz de pele já caíra de sua cabeça revelando seus cabelos loiros que chamavam o monstro como uma bandeira. Apesar da umidade da floresta, os pulmões da garota doíam por conta da corrida, seus pés latejavam e seu rosto estava todo arranhado pelas plantas que ela não via a tempo de desviar-se, mas ela não parava de correr. Não podia parar. Já podia ver as primeiras casas da aldeia, não muito longe, com suas chaminés fumegantes e suas pequenas janelas que revelavam uma luz dourada e aconchegante. Quase la! Quase! - Não dessa vez, anjinho - O lobo saltou sobre a garota, derrubando-a.
O halito do animal cheirava como a substancia no porão da avó. No fundo a garota sabia o que era, mas se negava a admitir que o cheiro que agora a causava ânsias e tonturas era, na verdade, parte de alguém que amava. Ela sentia o peso do lobo em seus ombros onde ele apoiava as patas com pelos duros como aço e as lagrimas a cegavam fazendo com que não pudesse ver seu algoz. - Antes de juntar você à sua querida avó, criança - disse ele bafejando - quero que saiba que não sou um lobo. Sou um Clímax...
“Uma raça antiga de machos guerreiros que foram criados para serem uma evolução, uma versão MELHOR do que os Séres! Pouco depois que começou a terceira guerra mundial da era Ecese os humanos notaram que vocês, criaturas inferiores, não eram suficientes para obter a vitória para eles! Por isso nos criaram mais fortes, velozes e inteligentes! Uma raça tão poderosa, subjugada por meros humanos. Mas não... não ficaria assim. Derrubamos todos, um por um e agora é a vez de vocês! A lei do mais forte deve prevalecer, criaturas inferiores devem ser exterminadas. Mais de nós virão! Começaremos pelas fêmeas, criaturas ainda mais indignas do que o restante, as que nem ao menos foram evoluídas à Clímax, então passaremos aos machos e finalmente reduziremos os Séres à carcaças!"
Enquanto ele falava a garota tentava, desesperadamente, pensar em um plano e soltar seus braços, mas era tão fraca que o monstro acima nem ao menos notava o movimento. Agora que suas lagrimas permitiam-na ver a fera e ela via que ele tinha um focinho alongado, mais do que os lobos que já vira, e um pelo negro. Negro como as trevas que ele trazia. O medo fora substituído por desespero. Aquele ser cheirava à sangue!! Como podia manter-se calma com aquele cheiro? Mas não era apenas sangue. Tinha... vinho! Uma ideia se formou na mente da garota que, com esforço, alcançou o bolso em procura de sua ultima chance. Isso! Quando o Clímax terminou seu discurso e olhou para a garota, já era tarde de mais. Uma onde de fogo lambeu o lado direito da fera fazendo-a urrar e soltá-la. Estava livre, então por que não conseguia correr? Medo? Não. Raiva, ódio! Ela queria ver à fera sucumbir às chamas por ter matado sua avó! Enquanto observava, o animal transformou-se em algo surpreendente e, talvez, ainda mais assustador do que era antes. Um Sére. Nu e rosnando, o Sére apagou o fogo e correu floresta a dentro.
-Rose!! Filha! - O pai da menina vinha correndo em sua direção juntamente com parte da aldeia. Viram o fogo, obviamente.
- O que houve? O que foi aquilo? - o pai a interrogava de modo frio.
- De um espaço à ela, Robert! Tem apenas doze anos! - Disse a mãe preocupada.
Alguém entre os presentes ofegou, apontando para Rose.
- O capuz, Robert! Está coberto de sangue!
Rose olhou para todos, um por um e quando finalmente disse algo, sua voz saiu fria e sem inocência alguma.
- Não confiem neles - disse - Mais deles estão vindo e podem transformar-se em feras sempre que quiserem. Não confiem nos machos.
Oi gente :3 Bom, eu sempre tive o sonho de ser escritora (coisa q eu sei q com a minha idade e experiencia é meio impossível), mas eu tive uma ideia pra um livro e criei um esboço de primeiro capitulo. Caso alguém tenha o interesse de ler... ta aqui kkkk (me sinto postando pra ninguém, mas eu precisava kkk):

- Quando os humanos nos criaram, na Era Ecese, foi com a intenção de criar a criatura perfeita e, se quer mesmo saber, eu sei que eles conseguiram: Seres que podiam ajuda-los com seus trabalhos, cuidar da casa, das crianças que tinham a mais bela das aparências, inspirados em criaturas mitológicas como fadas e elfos. “Que bela pele rosada”diziam eles “que belas orelhinhas de elfo”  – A avó contava, novamente, a historia da sua criação para sua única neta, tocando-lhe as orelhas ao menciona-las – Foi assim que os Séres foram criados! 
- E o que aconteceu com os humanos, vó?
- Ora, aos poucos foram morrendo e desaparecendo. Mas nós, que somos criaturas perfeitas, permanecemos aqui até hoje.
Rose amava aquela historia, não importava o quanto seus amigos dissessem à ela que era apenas um mito e que os humanos jamais haviam existido. A avó afirmava com certeza que sim, dizia que a historia havia sobrevivido na família White e “céticos leigos” não a fariam mudar de ideia. Sua neta acreditava nela, afinal era a pessoa que ela mais amava no mundo. No dia seguinte, ao acordar, a garota voltou para casa com a promessa de voltar em dois dias para ouvir mais historias já que, infelizmente, ela não podia visitar a avó todos os dias pois esta vivia afastada da aldeia e tomava-lhe toda a tarde caminhar até a casa antiga. Varias vezes Robert, pai de Rose, chamara a mãe para morar com eles, mas a senhora insistia que não poderia mudar-se daquela casa, pois pertencera à primeira família humana a quem os White haviam servido tanto tempo atrás na Era Ecese.
Como prometera, dois dias depois Rose dirigia-se a casa da avó. Já no fim da tarde, ao chegar em seu destino a garota parou abruptamente chocada com o que via. A grande casa vitoriana à sua frente parecia abandonada: janelas quebradas com cortinas floridas e rasgadas ondulando levemente com a brisa, a porta entreaberta mostrando o breu no interior e a chaminé, totalmente fria, não mostrava sinal algum de fumaça. Vó? A inocência da garota que entrava na casa com passos cuidadosos declarava sua pouca idade, seus pés faziam barulho ao se chocarem com os cacos de vidro da janela quebrada e suas botas, já sujas de terra, arranhavam em alguns pontos. Ela correu para a cozinha, trombando em alguns objetos por conta da pouca luz de fim de tarde. Vazia. Pegou a vela que a avó guardava na segunda gaveta, mas, sabendo que a avó não gostaria que ela usasse os fósforos, apenas guardou-os, junto às velas, em seus bolsos e seguiu para o quarto. Que bagunça! A roupa de cama estava espalhada pelo chão, as portas abertas do guarda-roupas antigo mostrava uma mistura de cores de sapatos, blusas, calças e saias variadas e totalmente desorganizadas e a vassoura que costumava ser guardada ali, estava quebrada perto da porta. Enquanto a garota olhava o quarto intrigada tentando imaginar o que acontecera ali, um barulho estrondoso de coisas caindo assustou-a fazendo com que saltasse. Ofegante e assustada ela se dirigiu às escadas que levavam ao porão que fora, definitivamente, a fonte do som. Já era noite e, apesar dos olhos acostumados à pouca luz permitirem-na andar pela casa, o cômodo mais baixo se encontrava sem luz alguma fazendo com que fosse preciso apoiar-se na parede para se guiar degrau após degrau e esses, em sua maioria, rangiam e estaliam sob seus pés. Quanto mais baixo ela ia mais sentia calafrios. O ar estava mais pesado que o normal e tinha um cheiro estranho, mas sua atenção à esses detalhes foi tirada por um som gutural e aterrorizante. Ouvira-o antes de vê-lo, mas ainda assim, era tarde de mais. A massa escura e fétida levantava-se do chão aos poucos quando a fornalha da casa repentinamente voltou a ficar operante, como se estivesse apenas esperando o momento certo para amedrontar a garota revelando reflexos vermelhos pelo chão, uma carcaça animalesca em pedaços no assoalho antigo e um animal grande com o focinho tomado pelas sombras. Deu passos largos para a tras sentindo seus sapatos colarem ao chão fazendo som de algo viscoso. Um estalido alto se fez presente no local e a fornalha criou uma luz mais intensa não deixando duvidas para a garota sobre qual animal estava três metros à sua frente, levantando-se sobre duas patas, pingando sangue, fazendo com que suas orelhas quase alcançassem o teto.
- Lobo - ofegou 
Sem pensar duas vezes a garota deu a volta usando os calcanhares e deu um grande impulso com os pés que, apesar de deslizarem um pouco com a substancia viscosa em suas botas negras, a impulsionaram para a frente com velocidade. Era rápida, podia sobreviver. Tinha que sobreviver! Sentia lagrimas quentes descerem molhando suas bochechas salientes e se encontrarem com o suor que se formara em seu pescoço. Saiu da casa, tropeçando no degrau da frente, e correu para a parte densa da floresta com esperança de que as sombras à escondessem de seu perseguidor. Péssima ideia. O animal se encontrava em frente à casa, de pé sobre as duas patas traseiras e mostrando os dentes afiados como se sorrisse, a luz do luar destacando-os contra a escuridão. 
-"Lobos" - gritou o monstro com ironia - veem bem no escuro. Com essa fala ele saltou sobre as quatro patas iniciando sua perseguição. 
Um lobisomem? As lagrimas haviam aumentado, impedindo-a de ver o caminho com clareza, ainda assim a garota corria o mais rápido que podia, evitando raízes e pedras com seus pequenos pés. A fera parecia divertir-se com o desespero da garota, fazendo questão de não correr com toda a velocidade que poderia e rindo por entre as arvores sem denunciar o lugar onde estava. O frio de outono batia em seu rosto e a fazia corar ainda mais, seu capuz de pele já caíra de sua cabeça revelando seus cabelos loiros que chamavam o monstro como uma bandeira. Apesar da umidade da floresta, os pulmões da garota doíam por conta da corrida, seus pés latejavam e seu rosto estava todo arranhado pelas plantas que ela não via a tempo de desviar-se, mas ela não parava de correr. Não podia parar. Já podia ver as primeiras casas da aldeia, não muito longe, com suas chaminés fumegantes e suas pequenas janelas que revelavam uma luz dourada e aconchegante. Quase la! Quase! - Não dessa vez, anjinho - O lobo saltou sobre a garota, derrubando-a.
O halito do animal cheirava como a substancia no porão da avó. No fundo a garota sabia o que era, mas se negava a admitir que o cheiro que agora a causava ânsias e tonturas era, na verdade, parte de alguém que amava. Ela sentia o peso do lobo em seus ombros onde ele apoiava as patas com pelos duros como aço e as lagrimas a cegavam fazendo com que não pudesse ver seu algoz. - Antes de juntar você à sua querida avó, criança - disse ele bafejando - quero que saiba que não sou um lobo. Sou um Clímax... 
“Uma raça antiga de machos guerreiros que foram criados para serem uma evolução, uma versão MELHOR do que os Séres! Pouco depois que começou a terceira guerra mundial da era Ecese os humanos notaram que vocês, criaturas inferiores, não eram suficientes para obter a vitória para eles! Por isso nos criaram mais fortes, velozes e inteligentes! Uma raça tão poderosa, subjugada por meros humanos. Mas não... não ficaria assim. Derrubamos todos, um por um e agora é a vez de vocês! A lei do mais forte deve prevalecer, criaturas inferiores devem ser exterminadas. Mais de nós virão! Começaremos pelas fêmeas, criaturas ainda mais indignas do que o restante, as que nem ao menos foram evoluídas à Clímax, então passaremos aos machos e finalmente reduziremos os Séres à carcaças!"
Enquanto ele falava a garota tentava, desesperadamente, pensar em um plano e soltar seus braços, mas era tão fraca que o monstro acima nem ao menos notava o movimento. Agora que suas lagrimas permitiam-na ver a fera e ela via que ele tinha um focinho alongado, mais do que os lobos que já vira, e um pelo negro. Negro como as trevas que ele trazia. O medo fora substituído por desespero. Aquele ser cheirava à sangue!! Como podia manter-se calma com aquele cheiro? Mas não era apenas sangue. Tinha... vinho! Uma ideia se formou na mente da garota que, com esforço, alcançou o bolso em procura de sua ultima chance. Isso! Quando o Clímax terminou seu discurso e olhou para a garota, já era tarde de mais. Uma onde de fogo lambeu o lado direito da fera fazendo-a urrar e soltá-la. Estava livre, então por que não conseguia correr? Medo? Não. Raiva, ódio! Ela queria ver à fera sucumbir às chamas por ter matado sua avó! Enquanto observava, o animal transformou-se em algo surpreendente e, talvez, ainda mais assustador do que era antes. Um Sére. Nu e rosnando, o Sére apagou o fogo e correu floresta a dentro. 
-Rose!! Filha! - O pai da menina vinha correndo em sua direção juntamente com parte da aldeia. Viram o fogo, obviamente. 
- O que houve? O que foi aquilo? - o pai a interrogava de modo frio. 
- De um espaço à ela, Robert! Tem apenas doze anos! - Disse a mãe preocupada. 
Alguém entre os presentes ofegou, apontando para Rose.
- O capuz, Robert! Está coberto de sangue!
Rose olhou para todos, um por um e quando finalmente disse algo, sua voz saiu fria e sem inocência alguma. 
- Não confiem neles - disse - Mais deles estão vindo e podem transformar-se em feras sempre que quiserem. Não confiem nos machos.

Beijinho de sorvete ~ Samii*
Deixem seus comentários e críticas :3

Nenhum comentário: